A história brasileira vinda de Portugal.

sábado, 22 de maio de 2010



Músicas dos açores!

Um pouco de nossas raizes

sexta-feira, 21 de maio de 2010

CORVO

HISTÓRIA
GEOGRAFIA
GASTRONOMIA
FESTIVIDADES
LOCAIS A VISITAR

ALOJAMENTO:

Empreendimentos Turísticos (excepto TER e TH)

TURISMO ACTIVO:

Actividades Náuticas/Observação de Cetáceos

HISTÓRIA

Na fase de exploração portuguesa do Atlântico sabe-se que foi Diogo de Teive quem achou as ilhas do Grupo Ocidental dos Açores, no regresso da sua segunda viagem de exploração, em 1452. A Ilha do Corvo terá sido descoberta em simultâneo com a Ilha das Flores, já que as ilhas se avistam mutuamente. A sua designação henriquina é Ilha de Santa Iria, mas foi também chamada de Ilhéu das Flores, ilha da Estátua, ilha do Farol, ilha de São Tomás e ainda de Ilha do Marco, tendo este nome persistido durante alguns séculos em razão, de para alguns servir o monte do Caldeirão servir como referência uma geográfica para os marinheiros ou, e mais provavelmente pelo facto de existir um pequeno promontório a que foi dado o nome de Ponta do Marco, local onde possivelmente terá sido afixado algum padrão como era hábito fazer-se nas novas terras descobertas.
Apesar da incerteza quanto à data do achamento português da ilha, é seguramente anterior a 20 de Janeiro de 1453, data em que o rei D. Afonso V de Portugal faz doação da ilha, e da vizinha ilha das Flores, a seu tio D. Afonso de Portugal, duque de Barcelos.
Após várias tentativas falhadas de povoamento, iniciadas na década de 1510, a 12 de Novembro de 1548, Gonçalo de Sousa, 2.º capitão do donatário das ilhas das Flores e do Corvo, é autorizado a mandar para ilha escravos (mulatos, provavelmente oriundos da ilha de Santo Antão, arquipélago de Cabo Verde) de sua confiança como agricultores e criadores de gado.

O príncipe Regente D. Pedro IV, em 20 de Junho de 1832, elevou a povoação do Corvo a categoria de vila e sede de concelho. O decreto manda que a nova vila se chame Vila do Corvo, e não Vila Nova como por vezes aparece escrito. Antes disso, esteve sob jurisdição de Santa Cruz das Flores, sendo uma das freguesias daquele concelho. Acualmente o dia 20 de Junho é feriado municipal.
A partir do início do século XIX assiste-se ao crescimento constante da emigração para os Estados Unidos da América e Canadá, com interregno entre 1925 e 1955, num processo que se prolongou até meados da década de 1980.
Com a inauguração do tráfego aéreo comercial no Aeroporto da Ilha das Flores, em 27 de Abril de 1972, os corvinos começaram a sentir-se menos isolados do resto do mundo.
Em 28 de Setembro de 1983, foi inaugurado o Aeródromo do Corvo, (código IATA: CVU) com uma pista de 800 metros. De início, as ligações aéreas entre o Corvo e a Terceira (Lajes) eram asseguradas por um avião C-212 Aviocar da Força Aérea Portuguesa. Em 1991, é substituído pelo pequeno avião Dornier 228-212 da SATA Air Açores, fazendo as ligações com Santa Cruz das Flores, Horta e Terceira (Lajes).

GEOGRAFIA

Ilha de forma oval, com a área de 17,13 km2, tendo de comprimento 6,5 km e de largura 4km, é a mais pequena ilha do Arquipélago dos Açores. Constituida pelo

afloramento de um cone vulcânico tem a altitude máxima de 718 metros. Está situada a 31º 05’ de longitude oeste e 39º 40’ de latitude norte.

GASTRONOMIA

Caldeirada de Peixe
Queijo

FESTIVIDADES

FESTA DE NOSSA SENHORA DOS MILAGRES

Festa em homenagem à Padroeira da Ilha, aproveitada por cerca de quatrocentos "convidados" (mais do que a população da própria ilha) apreciarem as belezas e a quietude de viver naquela que é a parcela mais Ocidental do território Europeu.
Altura para apresentação da Filarmónicas local e realização de diversos concertos musicais destinados aos mais e menos jovens.

Localização: Vila Nova
Data: 15 de Agosto
Entidade responsável: Comissão de festas

FESTA DO ESPÍRITO SANTO

São festas comuns a todas as ilhas, embora divergindo em alguns pormenores de ilha para ilha e até dentro da própria ilha. Á volta de cada ilha todas as freguesias têm uma capela, chamada "Império", com a respectiva irmandade. São consideradas as festas religiosas mais características de toda a etnologia insular.

Localização: Todo o Arquipélago
Data: De Maio a Setembro, com especial ênfase no 7º domingo depois da Páscoa
Entidade responsável: Irmandades dos Espírito Santo

LOCAIS A VISITAR

CALDEIRÃO
Situa-se no Monte Grosso e caracteriza-se por ser uma cratera de um antigo vulcão que deu origem á ilha com 300m de profundidade e 2.400m de perímetro. no fundo encontram-se 2 lagoas de onde emergem pequenas ilhotas que muitos associam com o arquipélago.

GRACIOSA

HISTÓRIA
GEOGRAFIA
GASTRONOMIA
FESTIVIDADES
LOCAIS A VISITAR

ALOJAMENTO:

Empreendimentos Turísticos (excepto TER e TH)

Turismo no Espaço Rural (TER) e Turismo de Habitação (TH)

TURISMO ACTIVO:

Actividades Náuticas/Observação de Cetáceos

Animação Turística (terrestre)

Agências de Viagens

Rent-a-Car

HISTÓRIA

É incerta a data do seu descobrimento embora seja provável que tenha ocorrido por iniciativa de mareantes vindos da vizinha Ilha Terceira. De seguro sabe-se que recebeu gado por ordem do infante D.Henrique e que, em meados do séc. XV, já tinha povoadores, tendo sido Vasco Gil Sodré, natural de Montemor-o-Velho, acompanhado pela família e criados, o pioneiro e desbravador da ilha. Ergueu a sua casa no Carapacho, local onde aportou. Apesar de diligências de Vasco Gil Sodré para que lhe fosse feita a doação da ilha e de ter construído uma alfândega, a capitania da parte norte da ilha veio a ser entregue a Pedro Correia da Cunha, concunhado de Cristóvão Colombo, e a da parte sul a Duarte de Barreto.
O aumento da população, vinda, segundo alguns historiadores, das Beiras e do Minho e também da Flandres, e a prosperidade da ilha levam a que Santa Cruz receba foral de vila em 1486 e que igual mercê seja dada à Praia, em 1546. Os nomes das grandes famílias que contribuíram para o povoamento e crescimento da ilha ainda hoje estão presentes entre os habitantes da ilha. Dedicando-se desde o início à agricultura e ao plantio da vinha, a Graciosa exporta já no século XVI trigo, cevada, vinho e aguardente.
Com uma economia predominantemente agrícola, realizando todo o seu comércio com a Terceira, que dispunha de porto frequentado por navios de grande porte e era o centro económico e administrativo, a Graciosa sofre ataques e pilhagens por corsários nos sécs. XVI e XVII.

GEOGRAFIA

De forma oval, a Graciosa tem 61 Km2 de superfície, com 12,5 km de comprimento e 8,5 km de largura máxima. Pouco montanhosa, plana e baixa na área norte e nordeste, eleva-se lentamente até à altitude de 398 m no Pico Timão, localizado no centro.
Está situada a 28º 05’ de longitude oeste e a 39º 05’ de latitude norte.

GASTRONOMIA

Caldeirada de peixe
Mariscos
Queijadas
Doçaria variada
Vinhos
Aguardente
Aperitivos

FESTIVIDADES

FESTA DO ESPÍRITO SANTO

São festas comuns a todas as ilhas, embora divergindo em alguns pormenores de ilha para ilha e até dentro da própria ilha. Á volta de cada ilha todas as freguesias têm uma capela, chamada "Império", com a respectiva irmandade. São consideradas as festas religiosas mais características de toda a etnologia insular.

Localização: Todo o arquipélago
Datas: De Maio a Setembro, com especial ênfase no 7º domingo depois da Páscoa
Entidade responsável: Irmandades dos Espírito Santo

CARNAVAL NA GRACIOSA

Acontecimento organizado pelas diversas colectividades locais, que consiste essencialmente no desfile de grupos vestidos a rigor com trajes carnavalescos a exibirem as suas danças.

Localização: Ilha Graciosa
Data: Semana de Carnaval
Entidade responsável: Comissão de festas

FESTA DO SENHOR SANTO CRISTO DOS MILAGRES

As festas do Senhor Santo Cristo dos Milagres, para além da sua componente religiosa, incluem um conjunto de manifestações de carácter popular das quais fazem parte espectáculos musicais, incluindo a actuação de ranchos folclóricos, entre outros.

Localização: Ilha Graciosa
Datas: 8 de Agosto
Entidade responsável: Comissão de festas

LOCAIS A VISITAR

VILA DE SANTA CRUZ
Local agradável devido à cuidada distribuição do seu casario que nos faz recuar no tempo. No centro da vila existem 2 tanques de água que no passado serviam para os animais e onde se reflectem as araucárias constituindo um conjunto agradável.

CALDEIRA
Uma caldeira na parte oriental da ilha oferece condições de lazer particularmente favoráveis, quer pelo largo panorama desfrutado do seu exterior, quer pela beleza, aconchego e sossego encerrados na vasta cratera que constitui o interior da reserva onde se encontra a furna do Enxofre, fenómeno vulcanológico raro, geologicamente único no mundo.